A Evolução da Exposição de Produtos

Data: 31 de janeiro de 2025
Você sabia que a forma como os produtos são organizados em gôndolas pode influenciar diretamente as vendas e a experiência do cliente? A prática de exposição de produtos evoluiu muito desde o início do conceito de autosserviço, no século XX.
Um marco importante foi em 1916, com a fundação do supermercado Piggly Wiggly, nos Estados Unidos. Clarence Saunders revolucionou o varejo ao permitir que os consumidores circulassem livremente pelas lojas e escolhessem os produtos diretamente das prateleiras. Esse conceito inovador transformou a maneira como compramos e deu início à importância da organização no ponto de venda.
No Brasil, mercados e mercearias começaram a adotar práticas semelhantes a partir da metade do século XX, especialmente em supermercados de bairro. Hoje, com o uso de ferramentas como planogramas e análises de dados, a exposição de produtos é uma estratégia indispensável para maximizar vendas e criar experiências de compra mais satisfatórias.
Conceitos Gerais sobre Exposição de Produtos
A exposição de produtos é a maneira como os itens são organizados e apresentados nas gôndolas para atrair atenção, facilitar a escolha e aumentar as vendas. Além de melhorar a visibilidade, ela ajuda a comunicar a identidade da loja e a otimizar o uso do espaço.
Por que é importante?
Visibilidade: Produtos bem posicionados são mais fáceis de encontrar, aumentando as chances de compra.
Organização: Um layout claro melhora a navegação e incentiva o cliente a explorar mais a loja.
Vendas por impulso: Produtos estrategicamente colocados podem gerar compras não planejadas.
Tipos de Gôndolas e Suas Finalidades
Gôndolas Centrais (Ilhas): Ideais para promoções ou lançamentos, posicionadas no centro do fluxo de clientes.
Gôndolas de Parede: Usadas para categorias amplas, organizadas por tipo de produto.
Pontas de Gôndola: Zonas de alta visibilidade para produtos em destaque ou com promoções.
Expositores Secundários: Próximos aos caixas ou em corredores estratégicos, ajudam em vendas complementares, como snacks ou itens de conveniência.
Exemplo:
Em um supermercado de bairro, gôndolas centrais podem exibir produtos sazonais, como panetones no Natal, enquanto as pontas de gôndola podem destacar promoções de produtos populares, como arroz ou feijão.
Estratégias de Organização
Para tornar a exposição mais eficaz, considere os seguintes pontos:
Uso de Planogramas: Diagramas que mostram a melhor disposição dos produtos nas gôndolas para maximizar vendas.
Organização Vertical ou Horizontal: Produtos organizados verticalmente incentivam comparações, enquanto a disposição horizontal facilita a identificação de categorias.
Zonas Quentes e Frias: Itens mais rentáveis devem estar na altura dos olhos (zona quente), enquanto produtos menos procurados podem ocupar as zonas inferiores (zona fria).
Sazonalidade: Ajuste a exposição de acordo com datas comemorativas e períodos específicos, como Carnaval e Páscoa no Brasil.
Exemplo:
Utilize um planograma simples para organizar uma gôndola de snacks: na parte superior, chips premium; ao centro, as marcas mais populares; e, na parte inferior, opções econômicas.
(Incluir diagrama: Um desenho ou imagem simples mostrando uma gôndola dividida em zonas quentes e frias pode ajudar a ilustrar a aplicação prática dessa estratégia.)
Conclusão
A organização eficiente de produtos em gôndolas é um dos pilares fundamentais do merchandising no varejo. Com estratégias adaptadas à sua realidade, é possível aumentar as vendas, otimizar o espaço e oferecer uma experiência de compra memorável.
No próximo artigo, exploraremos exemplos práticos de como criar planogramas, organizar produtos por categorias e aplicar essas ideias no seu PDV. Não perca a chance de transformar sua loja em uma referência para os clientes!
S&C
Autor: Graciela Barros
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